DIA MUNDIAL DA BICICLETA

No dia 3 de junho comemora-se o Dia Mundial da Bicicleta. A data foi aprovada pela ONU em 12 de abri de 2018, com o objetivo de promover a conscientização sobre os vários benefícios da bicicleta, seja para o transporte o lazer ou o esporte. A utilização da bicicleta como meio de locomoção contribui para reduzir as emissões de CO2, promovendo o desenvolvimento e a mobilidade sustentável, contribuindo para um planeta mais limpo e saudável em todos os sentidos. O objetivo da data, além de promover o uso da bicicleta como um meio de transporte, ainda destaca os direitos dos ciclistas.

Nesta quarta-feira (02/06), a Prefeitura Municipal do Rio Grande realizou uma Live especial  para destacar a passagem da data. O evento foi ao ar as 20h na Página oficial da Prefeitura no Facebook. Foram abordados diversos temas relacionados com a importância da utilização da bicicleta no contexto da mobilidade urbana em Rio Grande, e da necessidade de se buscar um melhoramento e ampliação das ciclovias e ciclo-faixas. O Prefeito Fábio Branco, inclusive destacou a necessidade de integrar essas vias aos demais modais de transporte da cidade. Em breve uma ciclovia partindo do trevo, indo até a Junção, vai integrar com outra ciclovia paralela a Roberto Socowsky, e depois ambas levando até o Porto num trajeto especialmente escolhido para esse fim. O Secretário Especial do Cassino, Sandro Boka, que também, participou da Live, destacou que em breve serão criadas diversas atividades para ciclistas, integrando a cidade e o Balneário, com a finalidade de prestigiar e incentivar cada vez mais a utilização das bikes em Rio Grande.

Cabe destacar que em plena pandemia o mercado das bikes cresceu mais de 50% em vendas, comparado com o ano de 2019. A demanda foi tanta, que em alguns momentos foram registrados desabastecimentos inclusive de peças, componentes e acessórios. Sem falar que vários modelos, principalmente os de entrada e intermediários ainda enfrentam uma certa escassez no mercado interno.

O empresário do ramo, Marcio Degani Aguiar, proprietário da Zero CO2, na Praia do Cassino, destaca que com o advento da pandemia, já em 2020, as pessoas começaram a buscar de forma mais intensa a utilização da bicicleta como alternativa ao transporte público tradicional, além da necessidade da prática de lazer e exercícios. Para ele, nem o mercado brasileiro nem o mundial estava devidamente preparado para essa alta demanda. Com essa procura expressiva, muitas marcas, principalmente as mais conceituadas começaram a faltar no mercado, e o mercado nacional não conseguia produzir pela falta de matéria prima e componentes, além da alta do dólar que provocou uma elevação considerável dos preços, numa alta de quase 100%, e no caso dos insumos chegando em até 300%.

 

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